Classe Francesco Caracciolo

Classe Francesco Caracciolo

Visão geral  Itália
Operador(es) Marinha Real Italiana
Construtor(es) Castellammare di Stabia
Cantieri navali Odero
Gio. Ansaldo & C.
Cantiere navale fratelli Orlando
Predecessora Classe Andrea Doria
Sucessora Classe Littorio
Planejados 4
Características gerais
Tipo Couraçado
Deslocamento 34 000 t (carregado)
Comprimento 212 m
Boca 29,6 m
Calado 9,5 m
Propulsão 4 hélices
4 turbinas a vapor
20 caldeiras
Velocidade 28 nós (52 km/h)
Autonomia 8 000 milhas náuticas a 10 nós
(15 000 km a 19 km/h)
Armamento 8 canhões de 381 mm
12 canhões de 152 mm
8 canhões de 102 mm
12 canhões de 40 mm
8 tubos de torpedo de 450 ou 533 mm
Blindagem Cinturão: 303 mm
Torres de artilharia: 400 mm
Torre de comando: 400 mm
Convés: 50 mm

A Classe Francesco Caracciolo foi uma classe de navios couraçados projetados para a Marinha Real Italiana, composta pelo Francesco Caracciolo, Marcantonio Colonna, Cristoforo Colombo e Francesco Morosini. A primeira embarcação teve sua construção iniciada em 1914, enquanto as obras dos outros três começaram no ano seguinte, porém apenas o Francesco Caracciolo chegou a ser lançado ao mar e nenhum dos quatro foi finalizado. Eles foram encomendados em 1914 como parte de um grande programa de expansão naval e foram projetados com o objetivo de poderem enfrentar couraçados modernos de outras marinhas, como a Classe Queen Elizabeth da Marinha Real Britânica.

Os couraçados da Classe Francesco Caracciolo, segundo o projeto aprovado, teriam um comprimento de fora a fora de 212 metros, boca de pouco mais de 29 metros, calado de nove metros e meio e um deslocamento carregado de aproximadamente 34 mil toneladas. Seus sistemas de propulsão seriam compostos por vinte caldeiras a óleo combustível que alimentariam quatro turbinas a vapor, que por sua vez girariam quatro hélices até uma velocidade máxima de 28 nós (52 quilômetros por hora). Os navios seriam armados com oito canhões de 381 milímetros montados em quatro torres de artilharia duplas, enquanto seu cinturão principal de blindagem teria 303 milímetros de espessura.

A entrada da Itália na Primeira Guerra Mundial 1915 causou grande escassez de materiais e uma mudança nas prioridades de construção em favor de embarcações menores como contratorpedeiros e submarinos. Consequentemente, o trabalho nos navios foi suspenso em 1916. As obras no Francesco Caracciolo foram retomadas em 1919 e várias propostas para convertê-lo em um porta-aviões foram consideradas, porém problemas orçamentários impediram que qualquer trabalho do tipo fosse realizado. Ele foi vendido para uma empresa de navegação italiana para conversão em um navio mercante, porém isso também foi considerado muito caro e o couraçado foi desmontado em 1926.


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